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sábado, 3 de novembro de 2007

DISTANÁSIA DISCUTIDA EM COIMBRA

Especialistas debatem quando se deve suspender o suporte artificial
Até quando se deve prolongar artificialmente a vida de um paciente inconsciente? Sobre a prática da Distanásia, que esteve em debate no fim-de-semana passado em Coimbra, representantes da Medicina, do Direito e da Religião concordam num ponto: “faz parte das boas práticas clínicas suspender o suporte artificial de vida quando o doente não tem hipótese de recuperação”.

Embora seja um acto médico, o momento em que a "máquina deve ser desligada" não é consensual. A criação de uma base de dados - o Rendav (Registo Nacional de Directivas Antecipadas de Vontade) - através da qual se possa saber qual era a vontade do paciente quando ainda estava consciente foi uma das sugestões apresentadas para ajudar as equipas médicas a tomar uma decisão. A proposta foi apresentada há um ano à Assembleia da República + pelo Serviço de Bioética da Faculdade de Medicina do Porto.
Quem já entregou o seu "Testamento vital + " ao notário foi o padre Feytor Pinto. No documento, o professor de Ética rejeita a "Eutanásia + activa" e pede também que não lhe seja prolongada inutilmente a vida, através de "tratamentos desproporcionados".
Fonte: Médicos na Internet