Segundo a revista "Science" são dez os avanços científicos mais importantes e 2007. Todavia, destacam-se alguns.
Em primeiro lugar está a “genética da diferença”. Cientistas descobriram que cópias "repetidas" ou "apagadas" de genes modificam radicalmente o organismo. O avanço da tecnologia também permitiu ver que a diferença entre o DNA de duas pessoas pode ser o quíntuplo daquela imaginada.
Outro dos avanços consistiu na produção de “células sem polémica”, em que cientistas produziram as primeiras células humanas pluripotentes (com potencial terapêutico) sem usar material embrionário. O achado acalmou os ânimos de grupos antiaborto, contrários à destruição de embriões para pesquisar células-tronco.
Químicos elucidaram a estrutura do receptor "beta2-adrenérgico", molécula que organiza os efeitos de diversos Neurotransmissores + e hormonas no corpo. A descoberta ajudará a criar remédios mais seguros e eficazes.
Além disso, os cientistas descobriram uma nova maneira de separar electrons de acordo com seu spin (propriedade semelhante à rotação), que pode vir a ser usada como uma forma de armazenar informação em chips.
Ainda este ano, médicos descobriram como as células imunológicas TCD8 se dividem em grupos para combater invasores no organismo. Enquanto parte delas vai directo ao ataque, outra guarda na memória as informações sobre os inimigos. Por outro lado, destaque-se ainda uma série de trabalhos que confirmaram o papel do hipocampo (estrutura cerebral central) na confecção de novas memórias. Cientistas mostraram como trabalha associando memórias para o cérebro imaginar cenários futuros.
Fonte: JM