De acordo com uma investigação norte-americana divulgada pelo "Journal of the American Medical Association + ", cerca de 8,3% das judias que deu entrada no Centro de Cancro da Mama + em Freemont, na Carolina do Norte, tinha uma mutação no gene BRCA1.
O artigo indica ainda que, com a mesma mutação, deram entrada aproximadamente 3,5% de hispânicas e 2,2% de mulheres brancas não asquenazitas.
Alguém que herda a Mutação genética + tem um risco mais elevado de sofrer de cancro na mama, nos ovários ou na próstata.
Muitas das mulheres que se apercebem ter este problema optam por medidas preventivas, iniciando tratamentos de quimioterapia ou optando mesmo por uma mastectomia (remoção completa da mama através de cirurgia).
Segundo Esther John, do Centro de Cancro da mama da Carolina do Norte, os valores detectados em mulheres hispânicas podem ser explicados por eventuais antepassados desconhecidos entre a população asquenazita.
O menor índice de mutação do BRCA1 registou-se entre norte-americanas de origem asiática (0,5%) e afro-americanas (1,3%). O estudo conclui ainda que, entre as mulheres diagnosticadas antes dos 35 anos, a mutação genética era mais frequente entre as negras (16,7%).
A investigação envolveu mais de três mil pacientes com cancro nos Estados Unidos, diagnosticados antes de terem 65 anos, entre 1996 e 2005.
Fonte: JN