Maioria é oriunda da União Europeia + , seguindo-se o Brasil e os PALOP +
Portugal acolhe 5.873 profissionais de saúde estrangeiros, dos quais 3.654 são médicos e 2.223 enfermeiros, segundo dados das respectivas ordens, escreve a Lusa.
Mais de metade (1237) dos enfermeiros estrangeiros em Portugal exerce funções na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo dados da Ordem dos Enfermeiros + , relativos a Abril, 313 profissionais trabalham na região Centro, 282 no Algarve, 237 na região Norte, 68 no Alentejo, 26 nos Açores e quatro na Madeira.
A maioria dos enfermeiros (1386) exerce funções nos hospitais, enquanto 197 trabalham em centros de saúde e 84 em estabelecimentos particulares.
Os enfermeiros espanhóis são a maioria (1487), seguindo-se os brasileiros (186), angolanos (71), guineenses (57) e alemães (40).
Portugal também foi o país eleito por 3.654 clínicos estrangeiros, que representam 9,5 por cento do total de profissionais em exercício (38.410), segundo dados da Ordem do Médicos referentes a este mês.
A maioria dos médicos estrangeiros (2.337) é oriunda de países da União Europeia, seguindo-se o Brasil (520), os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (444), países europeus (218), da América do Sul (95), da América do Norte (18), da Ásia (14), de países africanos (6) e da Austrália (2).
Retrato dos enfermeiros
Segundo João Vieira, director do Hospital Fernando Fonseca + , no caso dos brasileiros, a Língua Portuguesa foi um elemento facilitador de integração, mas as deficiências ao nível técnico foram um dos aspectos negativos a resolver.
«Os brasileiros estão virados para a investigação e tinham muitas carências na parte prática, porque no Brasil esse trabalho é feito pelos auxiliares», explicou.
Apesar das técnicas espanholas serem idênticas às portuguesas, os enfermeiros espanhóis revelavam dificuldade na língua.
Já os profissionais dos países de Leste conseguiram ultrapassar a barreira da língua, mas tinham muita dificuldade na parte técnica e em tomar decisões, uma vez que nesses países o decisor é sempre o médico.
Discriminados por colegas
Dois em cada sete enfermeiros estrangeiros a trabalhar em Portugal (28 por cento), inquiridos num estudo da Ordem dos Enfermeiros, dizem já ter sido vítimas de discriminação por outros profissionais de saúde, enquanto um em cada quatro afirma ter sido discriminado pelos doentes.
O estudo refere que 28 por cento dos inquiridos admite ter-se sentido discriminada por parte de colegas de trabalho, 27 por cento dos quais dizem que essa situação aconteceu mais de dez vezes ou frequentemente.
«A discriminação por parte de colegas de trabalho tende a ocorrer mais vezes e de forma mais repetida», sublinha o estudo, adiantando que esta situação pode ser explicada com a proximidade existente entre os profissionais.
Portugal acolhe 5.873 profissionais de saúde estrangeiros, dos quais 3.654 são médicos e 2.223 enfermeiros, segundo dados das respectivas ordens, escreve a Lusa.
Mais de metade (1237) dos enfermeiros estrangeiros em Portugal exerce funções na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo dados da Ordem dos Enfermeiros + , relativos a Abril, 313 profissionais trabalham na região Centro, 282 no Algarve, 237 na região Norte, 68 no Alentejo, 26 nos Açores e quatro na Madeira.
A maioria dos enfermeiros (1386) exerce funções nos hospitais, enquanto 197 trabalham em centros de saúde e 84 em estabelecimentos particulares.
Os enfermeiros espanhóis são a maioria (1487), seguindo-se os brasileiros (186), angolanos (71), guineenses (57) e alemães (40).
Portugal também foi o país eleito por 3.654 clínicos estrangeiros, que representam 9,5 por cento do total de profissionais em exercício (38.410), segundo dados da Ordem do Médicos referentes a este mês.
A maioria dos médicos estrangeiros (2.337) é oriunda de países da União Europeia, seguindo-se o Brasil (520), os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (444), países europeus (218), da América do Sul (95), da América do Norte (18), da Ásia (14), de países africanos (6) e da Austrália (2).
Retrato dos enfermeiros
Segundo João Vieira, director do Hospital Fernando Fonseca + , no caso dos brasileiros, a Língua Portuguesa foi um elemento facilitador de integração, mas as deficiências ao nível técnico foram um dos aspectos negativos a resolver.
«Os brasileiros estão virados para a investigação e tinham muitas carências na parte prática, porque no Brasil esse trabalho é feito pelos auxiliares», explicou.
Apesar das técnicas espanholas serem idênticas às portuguesas, os enfermeiros espanhóis revelavam dificuldade na língua.
Já os profissionais dos países de Leste conseguiram ultrapassar a barreira da língua, mas tinham muita dificuldade na parte técnica e em tomar decisões, uma vez que nesses países o decisor é sempre o médico.
Discriminados por colegas
Dois em cada sete enfermeiros estrangeiros a trabalhar em Portugal (28 por cento), inquiridos num estudo da Ordem dos Enfermeiros, dizem já ter sido vítimas de discriminação por outros profissionais de saúde, enquanto um em cada quatro afirma ter sido discriminado pelos doentes.
O estudo refere que 28 por cento dos inquiridos admite ter-se sentido discriminada por parte de colegas de trabalho, 27 por cento dos quais dizem que essa situação aconteceu mais de dez vezes ou frequentemente.
«A discriminação por parte de colegas de trabalho tende a ocorrer mais vezes e de forma mais repetida», sublinha o estudo, adiantando que esta situação pode ser explicada com a proximidade existente entre os profissionais.
Fonte: Portugal Diário