
Contudo, como o cálculo dos custos também integra os feridos graves, a perda económica de 2007 irá ficar abaixo da de 2006. Isto porque se registou uma redução em 393 feridos graves (de 3.483 para 3.090). As contas detalhadas serão feitas no relatório anual a divulgar em Março, contemplando duas vertentes o custo dos acidentes e a "poupança" relativamente ao ano anterior.
Paulo Marques, presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, recordou ontem que o número de feridos graves se situou, pelo terceiro ano consecutivo, abaixo das metas para 2009 traçadas no Plano Nacional de Prevenção Rodoviária + (documento aprovado em 2003). Também o número de vítimas mortais, apesar do aumento face a 2006, ficou pelo segundo ano abaixo dessa meta - 874 mortes. "Mantém-se a tendência decrescente", disse.
Um dia depois de Cavaco Silva + , na sua mensagem de Ano Novo, ter apontado a sinistralidade como um dos "problemas graves" a que o Governo terá de dar atenção, o dirigente da Autoridade encerrou a sua intervenção de forma cautelosa. "Não nos podemos resignar com a tradicional contagem de acidentes e vítimas", afirmou, apelando ao contributo de "todos os portugueses".
Na cerimónia, que fez o balanço anual e do período natalício - embora a operação especial só termine no próximo dia 7 -, estiveram o director nacional da PSP, o comandante da BT da GNR e os presidentes da Autoridade de Protecção Civil + e do INEM + .
Fonte: JN