Rita Hipólito
Investigadores norte-americanos identificaram um grupo de células estaminais capazes de fabricar novas artérias coronárias, abrindo assim portas a novas formar de tratar a arteriosclerose, uma das principais doenças cardiovasculares. As doenças cardiovascularessão a principal causa de morte no mundo ocidental. De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, só em Portugal, afectam meio milhão de pessoas.
A descoberta agora anunciada altera o paradigma de tratamento destas patologias. Os investigadores do Brigham and Women's Hospital de Boston catalogaram uma nova classe de células estaminais, as células progenitoras vasculares coronárias (CPVC).
A pesquisa em modelos animais, sugere que face a um bloqueio das artérias, estas células actuam construindo um bypass biológico. Uma alternativa de tratamento para doentes com problemas como arteriosclerose crónica e cardiomiopatias isquémicas, que ocorrem quando as artérias que fornecem sangue e oxigénio ao coração estão bloqueadas.
"Até agora, a investigação na área das células estaminais tem estado orientada para a reparação dos danos causados nos tecidos cardíacos, com bons resultados. Esta nova descoberta vem abrir portas a novos rumos, alterando dramaticamente o objectivo da terapia celular no coração isquémico; a prevenção de lesões do miocárdio torna-se o objectivo da terapia celular, em vez da reparação parcial de danos já estabelecidos" explica Patrícia Melo, Administradora Operacional da Future Health.
O recurso às células estaminais do sangue do cordão umbilical criopreservadas já é utilizado com sucesso no tratamento de 97 doenças. O seu potencial único permite ajudar a regenerar células danificadas e os respectivos órgãos, na terapêutica de doenças graves como deficiências medulares ou metabólicas, leucemia, imunodeficiências, linfomas, anemias potencialmente fatais e determinadas patologias cardíacas. As células estaminais do cordão umbilical já foram utilizadas, com sucesso, em mais de 20 mil transplantes nos últimos 20 anos.
A Future Health, com delegação em cerca de 15 países, é o primeiro banco familiar de sangue do cordão umbilical no Reino Unido (RU) a receber uma acreditação total como banco de tecidos humanos pela Medicines & Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Departamento de Saúde do RU. Recebe cerca de 1000 amostras por mês, uma média de 30/40 por dia, provenientes de 40 países. Actua nas áreas da recolha, processamento e armazenamento das células estaminais do sangue cordão umbilical (hematopoiéticas) e das células estaminais do tecido do cordão umbilical (mesenquimais).
Fonte: Grupo Inforpress
Investigadores norte-americanos identificaram um grupo de células estaminais capazes de fabricar novas artérias coronárias, abrindo assim portas a novas formar de tratar a arteriosclerose, uma das principais doenças cardiovasculares. As doenças cardiovascularessão a principal causa de morte no mundo ocidental. De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, só em Portugal, afectam meio milhão de pessoas.
A descoberta agora anunciada altera o paradigma de tratamento destas patologias. Os investigadores do Brigham and Women's Hospital de Boston catalogaram uma nova classe de células estaminais, as células progenitoras vasculares coronárias (CPVC).
A pesquisa em modelos animais, sugere que face a um bloqueio das artérias, estas células actuam construindo um bypass biológico. Uma alternativa de tratamento para doentes com problemas como arteriosclerose crónica e cardiomiopatias isquémicas, que ocorrem quando as artérias que fornecem sangue e oxigénio ao coração estão bloqueadas.
"Até agora, a investigação na área das células estaminais tem estado orientada para a reparação dos danos causados nos tecidos cardíacos, com bons resultados. Esta nova descoberta vem abrir portas a novos rumos, alterando dramaticamente o objectivo da terapia celular no coração isquémico; a prevenção de lesões do miocárdio torna-se o objectivo da terapia celular, em vez da reparação parcial de danos já estabelecidos" explica Patrícia Melo, Administradora Operacional da Future Health.
O recurso às células estaminais do sangue do cordão umbilical criopreservadas já é utilizado com sucesso no tratamento de 97 doenças. O seu potencial único permite ajudar a regenerar células danificadas e os respectivos órgãos, na terapêutica de doenças graves como deficiências medulares ou metabólicas, leucemia, imunodeficiências, linfomas, anemias potencialmente fatais e determinadas patologias cardíacas. As células estaminais do cordão umbilical já foram utilizadas, com sucesso, em mais de 20 mil transplantes nos últimos 20 anos.
A Future Health, com delegação em cerca de 15 países, é o primeiro banco familiar de sangue do cordão umbilical no Reino Unido (RU) a receber uma acreditação total como banco de tecidos humanos pela Medicines & Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Departamento de Saúde do RU. Recebe cerca de 1000 amostras por mês, uma média de 30/40 por dia, provenientes de 40 países. Actua nas áreas da recolha, processamento e armazenamento das células estaminais do sangue cordão umbilical (hematopoiéticas) e das células estaminais do tecido do cordão umbilical (mesenquimais).
Fonte: Grupo Inforpress