A infecção é provocada por um flavivírus, e transmite-se através da picada dos mosquitos do género Aedes, particularmente Ae. aegypti, infectados com o vírus, não ocorrendo transmissão pessoa a pessoa. Os vectores existem em extensas áreas do Globo, particularmente nas regiões tropicais e subtropicais.
Até ao momento não foram detectados mosquitos daquele género em Portugal Continental, pelo que não há risco de emergência de casos indígenas. Todos os casos até à data diagnosticados foram importados de regiões endémicas.
Existem 4 serotipos de vírus, sendo a imunidade serotipo-específica. A doença tem um período de incubação de 3 a 7 dias, podendo prolongar-se até 14 dias. Os sintomas do dengue surgem entre 3 a 14 dias após a picada do mosquito infectado. A doença manifesta-se, geralmente, por febre, dores de cabeça, dores nos músculos e nas articulações, vómitos e manchas vermelhas na pele e, embora mais raramente, por um quadro hemorrágico.
Epidemias de dengue foram identificadas no Brasil desde o século XIX. Em todos os Estados do Brasil, o dengue é reconhecido como problema de Saúde Pública. Para além do Brasil, o dengue encontra-se, igualmente, difundido na maioria das regiões tropicais e subtropicais do Globo.
A principal medida de prevenção é a protecção individual contra a picada do mosquito, uma vez que não existe vacina para esta doença.
Documentos:
- Comunicado nº C46.03.v1 de 10/10/2012 - Casos de dengue na Região Autónoma da Madeira - atualização 10/10/2012
- Comunicado nº C46.02.v1 de 09/10/2012 - Recomendações para os cidadãos que viajem para a Ilha da Madeira
- Comunicado nº C46.01.v1 de 03/10/2012 - Casos de dengue na Região Autónoma da Madeira
- Orientação nº 014/2012 de 03/10/2012 atualizada a 04/10/2012 - Abordagem Clínica para casos de dengue
- Comunicado nº C40.02.v1 de 03/05/2012 - Comunicado aos viajantes com destino ao Brasil - Surto de dengue
- Comunicado nº C40.01.v1 de 03/05/2012 - Surto de dengue no Brasil, maio 2012
- Orientações Técnicas - Luta antivetorial - As presentes Orientações Técnicas destinam-se a operacionalizar as estratégias que visam minimizar o risco de importação e propagação de Aedes aegypti no território nacional
Mais informação:
- Microsite do dengue do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP – Região Autónoma da Madeira:http://iasaude.sras.gov-madeira.pt/
- Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA):http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/ComInf/Noticias/Paginas/DengueMadeiraDiagLab.aspx
- Site do European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC): http://ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx
Fonte: DGS