O rastreio ao cancro da Mama na Madeira vai na sua terceira volta. As mulheres com idades entre os 45 e os 69 anos têm de o fazer de dois em dois anos. O Centro de Rastreio do Serviço Regional de Saúde + é quem faz a convocação mas só 60 por cento das que recebem a convocatória aparecem no exame médico. Ao nível nacional, a situação é semelhante sendo que Portugal está ao nível da média europeia
Sessenta por cento das mulheres que são convocadas pelo Centro de Rastreio do Cancro da Mama + do Serviço Regional de Saúde respondem à solicitação. Uma percentagem equivalente à verificada a nível nacional.
Na Madeira, o rastreio vai na sua terceira volta, sendo que todas as mulheres com idades compreendidas entre os 45 e os 69 anos são chamadas a participar no Rastreio ao cancro da mama + , uma iniciativa que visa contribuir para a redução da mortalidade. Este ano, ainda não há dados concretos quanto à taxa de participação das mulheres nesta chamada, mas, relativamente às anteriores chamadas, pode-se dizer que 40 por cento das mulheres não comparecem quando convocadas.
Estes dados foram fornecidos ao nosso jornal pela Secretaria Regional dos Assuntos Sociais + .
A nível nacional, a situação é semelhante. Segundo referiu à agência Lusa o coordenador nacional do Programa de Rastreio, 62,8 por cento das mulheres que recebem a convocatória fazem o rastreio, o que coloca Portugal ao nível da média europeia.
"Estamos infelizmente ao nível da média, e digo infelizmente porque a média é relativamente baixa", comentou.
De acordo com trabalhos científicos realizados na Europa, uma taxa de participação nos rastreios de 60 por cento reduz a mortalidade em cerca de um terço.
A Liga desconhece os motivos que levam cerca de duas em cada cinco mulheres a não participar no rastreio, mas enumera algumas possibilidades: por já terem feito Mamografia + s num médico particular, por estarem já em tratamento oncológico ou simplesmente por não estarem interessadas em fazê-lo.
Para melhorar a qualidade dos seus rastreios, a LPCC alterou a tecnologia das suas mamografias, substituindo o método analógico pelo digital.
A partir de agora, a mamografia é visualizada directamente em computador, o que permite acabar com as películas usadas habitualmente e possibilita a armazenagem dos exames em disco rígido.
Apesar de não ter uma influência significativa na detecção de casos de cancro, o método digital permite diminuir o número de mulheres que são chamadas a uma consulta clínica.
Isto porque o radiologista passa a ter a capacidade de manipular a imagem no computador, diminuindo os casos em que surge uma dúvida e a mulher é chamada ao médico ou a repetir o exame.
Poderá também haver um aumento dos cancros detectados, mas Vítor Rodrigues considera que será uma diferença marginal.
Fonte: Jornal da Madeira
Sessenta por cento das mulheres que são convocadas pelo Centro de Rastreio do Cancro da Mama + do Serviço Regional de Saúde respondem à solicitação. Uma percentagem equivalente à verificada a nível nacional.
Na Madeira, o rastreio vai na sua terceira volta, sendo que todas as mulheres com idades compreendidas entre os 45 e os 69 anos são chamadas a participar no Rastreio ao cancro da mama + , uma iniciativa que visa contribuir para a redução da mortalidade. Este ano, ainda não há dados concretos quanto à taxa de participação das mulheres nesta chamada, mas, relativamente às anteriores chamadas, pode-se dizer que 40 por cento das mulheres não comparecem quando convocadas.
Estes dados foram fornecidos ao nosso jornal pela Secretaria Regional dos Assuntos Sociais + .
A nível nacional, a situação é semelhante. Segundo referiu à agência Lusa o coordenador nacional do Programa de Rastreio, 62,8 por cento das mulheres que recebem a convocatória fazem o rastreio, o que coloca Portugal ao nível da média europeia.
"Estamos infelizmente ao nível da média, e digo infelizmente porque a média é relativamente baixa", comentou.
De acordo com trabalhos científicos realizados na Europa, uma taxa de participação nos rastreios de 60 por cento reduz a mortalidade em cerca de um terço.
A Liga desconhece os motivos que levam cerca de duas em cada cinco mulheres a não participar no rastreio, mas enumera algumas possibilidades: por já terem feito Mamografia + s num médico particular, por estarem já em tratamento oncológico ou simplesmente por não estarem interessadas em fazê-lo.
Para melhorar a qualidade dos seus rastreios, a LPCC alterou a tecnologia das suas mamografias, substituindo o método analógico pelo digital.
A partir de agora, a mamografia é visualizada directamente em computador, o que permite acabar com as películas usadas habitualmente e possibilita a armazenagem dos exames em disco rígido.
Apesar de não ter uma influência significativa na detecção de casos de cancro, o método digital permite diminuir o número de mulheres que são chamadas a uma consulta clínica.
Isto porque o radiologista passa a ter a capacidade de manipular a imagem no computador, diminuindo os casos em que surge uma dúvida e a mulher é chamada ao médico ou a repetir o exame.
Poderá também haver um aumento dos cancros detectados, mas Vítor Rodrigues considera que será uma diferença marginal.
Fonte: Jornal da Madeira