A pobreza e a miséria constituem dos problemas mais dramáticos do mundo contemporâneo, sendo a sua erradicação uma das metas traçadas pela Organização das Nações Unidas. Ontem, no dia dedicado a esta problemática, o secretário regional dos Assuntos Sociais instou todos os agentes a contribuir para minimizar os seus efeitos na Madeira. Jardim Ramos revelou ainda que a Região terá uma rede de centros comunitários integrados no plano de acção social.
O secretário regional dos Assuntos Sociais disse ontem que o combate à pobreza e Exclusão social + nunca poderá ser “uma missão exclusiva de alguns, mas um imperativo que não dispensa o envolvimento de todos, numa perspectiva integrada, da participação e responsabilização de grupos e comunidades locais”. Francisco Jardim Ramos + , que falava na abertura do I Fórum Comunitário realizado no âmbito do Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, realçou que esta é uma matéria que tem merecido “uma preocupação central e transversal a todas as áreas de intervenção do Governo Regional”.
O secretário regional dos Assuntos Sociais disse ontem que o combate à pobreza e Exclusão social + nunca poderá ser “uma missão exclusiva de alguns, mas um imperativo que não dispensa o envolvimento de todos, numa perspectiva integrada, da participação e responsabilização de grupos e comunidades locais”. Francisco Jardim Ramos + , que falava na abertura do I Fórum Comunitário realizado no âmbito do Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, realçou que esta é uma matéria que tem merecido “uma preocupação central e transversal a todas as áreas de intervenção do Governo Regional”.
Ciente de que há um longo caminho a percorrer e que esta é “uma tarefa longa e ambiciosa”, o governante assumiu claramente que a acção incide nas famílias, “sem dúvida, uma célula estrutural da sociedade e um espaço privilegiado para a plena realização do ser humano”.
Para Jardim Ramos esta forma de actuar visa esbater muitos dos problemas sociais, que conduzem à probreza e à exclusão social. “São os idosos isolados das suas famílias e as famílias disfuncionais, os grupos sociais em maior risco de pobreza”, realçou o secretário dos Assuntos Sociais.
No arranque do I Fórum Comunitário que decorreu ao longo do dia, com diversas intervenções sobre a problemática do combate à pobreza, com a presença de oradores como Roque Martins, padre Francisco Caldeira, entre outros, o governante salientou que, enquanto em 1999, o Rendimento Social de Inserção abrangia 7,5 por cento da população residente da Região, em Dezembro do último ano, apenas 3,1 por cento beneficiava do mesmo.
Tal como referiu Jardim Ramos “embora estigmatizado pelo fenómeno da pobreza e da exclusão social, o concelho de Câmara de Lobos + , com uma percentagem de 3,3 por cento, está atrás do Funchal, com 3,4 e de Santa Cruz com 3,5 na percentagem da população abrangida por este apoio social”.
O secretário realçou ainda o papel desempenhado pela rede de centros comunitários, abrangendo mais de mil utentes, nomeadamente crianças e idosos.
Fonte: Jornal da Madeira