
A maioria dos portugueses considera "muito grave" o problema das Listas de espera + e acha "injusto" que as pessoas sejam eliminadas das listas quando recusam a data que lhes é proposta para a cirurgia, revela um estudo hoje divulgado.
De acordo com um estudo sobre cirurgias electivas realizado em Setembro pela Novadir para a empresa Corrida Consulting, a que a agência Lusa teve acesso, 99% dos inquiridos classificaram de muito grave e grave este problema das listas de espera.
O estudo teve como objectivo auscultar a população sobre a problemática das listas de espera das cirurgias electivas, nomeadamente aspectos gerais sobre o problema, número de pessoas que já se submeteram a este tipo de cirurgias, número de pessoas que já estiveram em lista de espera, motivo de recusa da data de cirurgia, marcação das cirurgias nas datas mais convenientes, implicações na carreira devido à ausência no trabalho e opiniões sobre implicações de meter baixa.
Este estudo demonstrou que mais de metade da população inquirida (59%) sabe que um número significativo de pessoas não comparece ou recusa a data da cirurgia que lhes é proposta.
Ao todo, 72% dos inquiridos classifica de injusto a decisão de eliminar os doentes inscritos nas listas de espera que não comparecem na data agendada, contra apenas 22% que considera justo o actual sistema em vigor.
Do total dos inquiridos, 27% já foi submetido a uma intervenção cirúrgica electiva e, destes, 46% já estiveram em lista de espera.
Fonte: Lusa
Fonte: Lusa