É já no próximo mês de Novembro que se deverá iniciar uma nova fase do programa de controlo dos Mosquitos + 'Aedes Aegypti + ' no Funchal.
António Sales Caldeira, responsável pela 'Extermínio' (empresa que tem realizado as acções de desinfestação), disse ao DIÁRIO que o Governo Regional deverá aceitar o programa proposto que inclui "acções com equipas multidisciplinares, inclui também um trabalho feito quarteirão a quarteirão, com visitas a todas as áreas que compõem estes quarteirões".
O objectivo é que as equipas compostas por técnicos da Câmara do Funchal e da Direcção Regional de Saúde Pública monitorizem e avaliem as situações para então 'abrir caminho' às acções de desinfestação propriamente ditas.
"Estou optimista em relação ao programa que se vai pôr no terreno", disse Sales Caldeira recordando que o que está a ser feito actualmente são acções mais pequenas e direccionadas para determinados locais. "Estamos a actuar em zonas muito localizadas, em infestações já com uma dimensão alta e em sarjetas".
O responsável pela 'Extermínio' admitiu que a extensão do Funchal hoje afectada pelo 'Aedes Aegypti" é hoje "bastante maior" do que era no Outono de 2005. Porém, não existem apenas más notícias. "O ponto fulcral que era Santa Luzia, hoje é uma situação menos grave do que era há dois anos", afirma. "Isto leva-nos a crer que, o que foi possível fazer, em termos de trabalho de campo nessa freguesia, deu resultado".
O objectivo agora é o de estender a grande parte da cidade do Funchal um programa idêntico ao que foi feito em Santa Luzia. As novas acções vão decorrer de forma faseada por quarteirões da cidade. A primeira área será a limitada pelo topo da Rochinha e Rua Conde Carvalhal.
Sales Caldeira não deixa de alertar a população para o papel fundamental que assume ao prevenir a proliferação do mosquito 'Aedes Aegypti'. "A situação só melhorará se a população colaborar".
Fonte: Diário de Notícias
