
O estudo, elaborado por ocasião do Dia Internacional para Avaliação da Obesidade Abdominal e publicado na Revista «Circulation», conclui que a gordura acumulada na cintura é um marcador clínico a ter em conta, independentemente dos indicadores já considerados, como o peso e a idade.
Segundo as conclusões do estudo, o novo indicador é tão importante como o índice de massa corporal (IMC), a tensão arterial, a glicemia e o perfil lípido na identificação dos doentes que correm maior risco de sofrer doenças cardiovasculares e diabetes, quer nos homens quer nas mulheres.
Neste sentido, o estudo recomenda que este parâmetro passe a figurar no historial clínico dos doentes por se tratar de uma medida prática da obesidade abdominal e um bom indicador da adiposidade intra-abdominal, gordura corporal localizada no interior do abdómen.
O estudo, o primeiro do género à escala mundial, avaliou a frequência da obesidade abdominal em 170 mil pessoas de 63 países dos cincos continentes.
Nos países europeus, um em cada oito homens e uma em cada 17 mulheres morre antes dos 65 anos devido a problemas cardiovasculares.
Relativamente à diabetes, por ano são declarados sete milhões de novos casos e, a cada segundo, morre uma pessoa no mundo devido a esta doença, da qual padecem 194 milhões de adultos.
Fonte: Diário Digital / Lusa