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domingo, 28 de outubro de 2007

VILA REAL: HOTEL INACABADO VAI DAR LUGAR A HOSPITAL PRIVADO

O hotel do parque, em Vila Real, edifício que se encontra inacabado há 27 anos, vai dar lugar a um hospital privado, dotado de residências assistidas e parque de estacionamento ara 150 lugares, anunciou hoje a autarquia local.
O anúncio foi hoje feito pelo presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, que, em comunicado, afirma que a decisão de construir um hospital foi tomada depois de «vários meses de negociações com o promotor privado».
O projecto de reabilitação e requalificação do edifício do hotel do parque, situado na avenida Primeiro de Maio, foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo camarário que se realizou quarta-feira.
Além do hospital privado, dotado de urgência, internamento e
Ambulatório + , aquela estrutura vai ser equipado com residências assistidas e parque de estacionamento para 150 lugares.
A solução apresentada vai implicar a alteração do Plano de Pormenor do Bairro dos Ferreiros, no qual o edifício está integrado, no que diz respeito aos usos, mantendo-se o volume de construção existente.
Isto, porque a solução apontada no plano de pormenor de Ferreiros passava pela manutenção do edifício como hotel, retirando-lhe dois pisos na parte virada para a Avenida 1º de Maio e outros dois na área voltada para o bairro de Ferreiros.
Os pisos superiores ficariam destinados a alojamento, dois dos andares inferiores destinados a estacionamento privativo do hotel e os outros três a estacionamento público, servindo os habitantes do bairro de Ferreiros.
Como o plano de pormenor previa a concretização de uma unidade hoteleira naquele espaço, a autarquia terá agora de aprovar uma alteração a este documento para a instalação de um hospital.
As iniciativas da autarquia de Vila Real para resolver o problema do Hotel do Parque já se desenvolviam há bastante tempo, tendo a sociedade Polis servido de intermediário entre os proprietários (residentes no Brasil) e os possíveis investidores.
A autarquia diz ainda que a apresentação pública do Projecto será agendada, oportunamente.
A construção do hotel iniciou-se em 1980, mas a obra nunca foi concluída, existindo actualmente apenas o esqueleto desta infra-estrutura.
O edifício foi deixado ao abandono e nos últimos anos foi ocupado por
Toxicodependentes + , tendo já sido encontradas duas pessoas mortas por overdose no seu interior.
Este local está também referenciado pelas autoridades de Saúde do distrito como pólo difusor de doenças devido à presença frequente de
Seringas + e outros artefactos usados pelos toxicodependentes.
Fonte: Diário Digital / Lusa