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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

CONSULTA HOSPITALAR EM MÉDIA NÃO ULTRAPASSA OS SEIS MESES

O Serviço Regional de Saúde, em comunicado enviado à nossa redacção, vem desmentir afirmações publicadas no Diário de Notícias do Funchal de anteontem, do vereador socialista da Câmara Municipal da Ribeira Brava, Rui Caetano.
Aquele denunciou atrasos de quatro anos no acesso dos utentes da Ribeira Brava a consultas de especialidade no
Hospital Central do Funchal + .
Na nota, assinada pelo presidente do SRS,
Filomeno Paulo + , sublinha-se que «o conselho de administração, após um levantamento das situações, afirma que o tempo médio de espera para uma consulta hospitalar não ultrapassa os seis meses e que para a maioria das especialidades não existe mesmo lista de espera, como por exemplo no caso da Pediatria.
A alergologia, explica o comunicado, «é uma especialidade que tem apenas dois médicos especialistas e, como tal, as intervenções devem ser articuladas com a Medicia Familiar e com a
Medicina Interna + , de modo a aumentar a sua capacidade de resposta».
Por outro lado, «desde 2007, a dermatologia tem dois novos profissionais, pelo que o tempo médio de espera para consulta desta especialidade tem vindo a diminuir». No entanto, «em momento algum atingiu as proporções referidas».
«Queremos ainda salientar que, para as consultas externas, onde se verificam mais problemas no atendimento, está a ser implementado um sistema de triagem, de modo a identificar as situações de maior gravidade, o qual já funciona plenamente em algumas especialidades, como sejam a Nerurologia, a Oftalmologia e a Urologia» — acrescenta o comunicado.
A concluir, sublinha-se: «Para além disso, não se deve confundir, também, consultas programadas a longo prazo para utentes já em atendimento com permanência em
Listas de espera + ».
Fonte: JM