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sábado, 3 de novembro de 2007

DEMISSÃO EM BLOCO NO HOSPITAL DE FARO

Os 19 médicos-chefe das urgêncas do Hospital de Faro demitiram-se, anunciou, ontem, o bastonário da Ordem dos Médicos + , que considerou que os utentes que se deslocam àquele serviço correm um "risco efectivo" devido às suas "inaceitáveis" condições.
Pedro Nunes falava aos jornalistas em conferência de imprensa, na sequência da demissão em bloco de dezanove chefes de equipa da área médica daquele serviço do Hospital Distrital de Faro (HDF).
O grupo apresentou a sua demissão na passada semana como forma de protesto contra as condições a que se submetem os doentes que recorrem ao serviço de urgência, mas continuam em funções até um prazo máximo de dois meses.
O chefe de equipa de Urgência na área da Medicina foi o primeiro subscritor da carta entregue à Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, à qual o grupo de médicos ainda não obteve resposta.
De acordo com Luís Pereira, a demissão em bloco prende-se com a "angústia" de ver como os doentes são tratados "sem as mínimas condições" nas urgências do HDF, sobrecarregadas sobretudo com idosos.
Agência Lusa
Fonte: Jornal da Madeira