MAIS SAÚDE - Informações actualizadas - Trabalhos de investigação - Guias de saúde - Calendário de eventos
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

JARDIM RAMOS APOIA GREVE GERAL CONTRA GOVERNO DE LISBOA

Decorridos seis meses da última paralização no país, amanhã os trabalhadores da Função Pública voltam a protestar contra as políticas do Governo da República. Tal como ocorreu em 30 de Maio, também agora o presidente do Governo Regional + solidarizou-se com a greve geral, promovida pelos sindicados da Administração Pública + . Alberto João Jardim + , que falava à margem da sessão comemorativa do 35º aniversário da Escola Bartolomeu Perestrelo, afirmou-se "solidário com todas as lutas contra o Governo da República, que está a ser nefasto para Portugal”.Sem desenvolver mais a questão, o líder madeirense volta assim a colocar-se ao lado daqueles que protestam contra as políticas do governo liderado por José Sócrates.A greve da Função Pública, convocada para amanhã, deverá afectar ou mesmo encerrar tesourarias e repartições de finanças, tribunais, escolas, consultas hospitalares e serviços de enfermagem, transportes e serviços locais e municipais. A jornada de luta foi convocada pelos sindicatos da CGTP e UGT em protesto pelos aumentos salariais de 2,1 por cento decididos unilateralmente pelo Governo da República e pela alegada falta de vontade negocial do Executivo de José Sócrates, relativamente a outras matérias que tem estado em discussão, nomeadamente carreiras e Vínculos + .Por cá, o SINTAP + - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, através do seu responsável Ricardo Freitas, acredita que esta “deverá ser a jornada de luta com maior adesão dos trabalhadores, descontentes com a falta de diálogo manifestada pelo Governo”.Saúde e educação mais afectados Nos sectores da saúde e educação, as perspectivas de Ricardo Freitas, a par da previsível adesão dos tribunais, também são elevadas, até porque desta vez a paralisação vai envolver todos os profissionais de ambas as áreas, tendo em conta que os médicos e os professores também aderiram à paralização.Outro dos sectores, que deverá ser fortemente afectado pela greve, prende-se com os serviços municipais. Ricardo Freitas garante que tudo está a ser feito para que a greve tenha uma expressão que leve o Executivo de José Sócrates a mudar de atitude. “Sabemos que há um descontentamento muito grande da parte dos trabalhadores que têm sido prejudicados pelas medidas aplicadas”, garantiu.
Fonte: JM