Entre os anos de 2002 e 2007, a equipa de apoio à vítima de Violência doméstica + do Centro de Segurança Social da Madeira + , registou 456 pedidos de mulheres.A novidade foi avançada pela presidente do Conselho Directivo do Centro de Segurança Social, no âmbito das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que teve lugar, ontem, no Teatro Municipal Baltazar Dias.Naquela que foi a primeira acção pública enquanto responsável na Madeira pelo Centro de Segurança Social, Bernardete Vieira, a este problema social, que afecta maioritariamente as mulheres, o centro tem actualmente de dar resposta à solicitações.Relativamente aos pedidos de ajuda notificados, referiu ainda que a grande maioria foram feitos por mulheres nas faixas etárias entre os 25 e os 54 anos. No entanto, enquanto que metade das vítimas fez queixa junto das entidades policiais, a outra metade, que pediu apoio à equipa de apoio à vítima de violência doméstica não efectuou qualquer queixa.Bernardete Vieira disse que a Segurança Social dispõe de três casa de apoio às vitimas de violência doméstica, que são geridas pela Associação Presença Feminina e pelos centros paroquiais de São Bento e de Santo António. Uma rede de apoio à vítima de violência doméstica que, segundo garantiu, «é suficiente para os casos que se verificam na Madeira. «Neste momento, a Região não precisa de mais casas», reforçou, explicando que uma destas casas foi criada de raíz e uma outra é de passagem, de entre seis meses a um ano.O objectivo destas casas de apoio, explicou esta responsável, consiste em que as mulheres se reorganizem e se integrem no mercado de trabalho, que possam arranjar soluções habitacionais e viverem com os seus filhos.No âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, o evento no Teatro Municipal fez-se sob o lema “Olhar as Relações: Erradicar a Violência” onde, além da inauguração da exposição “Quem casa quer casa. Que Casa quer” e da exibição do filme sobre a história de Tina Turner “Tina-What’s love got to do with it”, realizado por Brian Gibson, foi promovido o painel “Para além da história: Outros Significados”.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
REGISTADOS 456 PEDIDOS DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
Entre os anos de 2002 e 2007, a equipa de apoio à vítima de Violência doméstica + do Centro de Segurança Social da Madeira + , registou 456 pedidos de mulheres.A novidade foi avançada pela presidente do Conselho Directivo do Centro de Segurança Social, no âmbito das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que teve lugar, ontem, no Teatro Municipal Baltazar Dias.Naquela que foi a primeira acção pública enquanto responsável na Madeira pelo Centro de Segurança Social, Bernardete Vieira, a este problema social, que afecta maioritariamente as mulheres, o centro tem actualmente de dar resposta à solicitações.Relativamente aos pedidos de ajuda notificados, referiu ainda que a grande maioria foram feitos por mulheres nas faixas etárias entre os 25 e os 54 anos. No entanto, enquanto que metade das vítimas fez queixa junto das entidades policiais, a outra metade, que pediu apoio à equipa de apoio à vítima de violência doméstica não efectuou qualquer queixa.Bernardete Vieira disse que a Segurança Social dispõe de três casa de apoio às vitimas de violência doméstica, que são geridas pela Associação Presença Feminina e pelos centros paroquiais de São Bento e de Santo António. Uma rede de apoio à vítima de violência doméstica que, segundo garantiu, «é suficiente para os casos que se verificam na Madeira. «Neste momento, a Região não precisa de mais casas», reforçou, explicando que uma destas casas foi criada de raíz e uma outra é de passagem, de entre seis meses a um ano.O objectivo destas casas de apoio, explicou esta responsável, consiste em que as mulheres se reorganizem e se integrem no mercado de trabalho, que possam arranjar soluções habitacionais e viverem com os seus filhos.No âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, o evento no Teatro Municipal fez-se sob o lema “Olhar as Relações: Erradicar a Violência” onde, além da inauguração da exposição “Quem casa quer casa. Que Casa quer” e da exibição do filme sobre a história de Tina Turner “Tina-What’s love got to do with it”, realizado por Brian Gibson, foi promovido o painel “Para além da história: Outros Significados”.