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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

30% DAS MASTECTOMIZADAS CORREM O RISCO DE DESENVOLVER UM LINFEDEMA

Estima-se que 30% de mulheres em todo o mundo sejam afectadas pelo Linfedema Pós-Mastectomia + , ou seja, o inchaço gradual dos membros superiores, resultante do tratamento ao Cancro da Mama + , segundo informações veiculadas durante o simpósio “O Linfedema Pós Cirúrgico ao Cancro da Mama”, que decorreu recentemente na Universidade Católica de Lisboa O desconhecimento do Linfedema por uma grande parte da população Portuguesa, e a importância da sua prevenção para uma reabilitação oncológica efectiva motivaram a realização do simpósio, organizado pela Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama – APAMCancroMama.
Esta patologia provoca a perda de Mobilidade + e a deformação dos membros superiores, no lado da mama afectada, devido ao esvaziamento dos gânglios linfáticos axilares efectuado após a cirurgia. Pode ocorrer logo depois da intervenção ou anos mais tarde, quando não prevenida ou devidamente tratada. Apesar de estar intimamente ligado ao acto cirúrgico, o Linfedema pode ser causado por outros tratamentos como a Radioterapia + , a Quimioterapia + ou a Hormonoterapia. Um Linfedema do braço que se mantenha sem tratamento pode degenerar em cancro (Angiosarcoma).
De acordo com Verónica Albuquerque Rufino, Presidente da Direcção da APAMCancroMama, "de todas as complicações que ocorrem após a cirurgia ao Cancro da Mama, o Linfedema, pela incidência e incapacidade que provoca, merece uma referência especial.
Uma atitude vigilante e preventiva, tanto por parte da doente como do médico que a acompanha, a par da Fisioterapia + , tornam-se armas principais para proporcionar à mulher uma melhor qualidade de vida, mostrando-lhe a necessidade de retomar as suas actividades diárias.
Fonte: Médicos na Internet