
O estudo, publicado na revista Nature, divulga que a exposição de nematódeos (espécie de verme com algumas características orgânicas semelhantes aos humanos) a 88 mil tipos de substâncias farmacológicas aumentou a sua expectativa de vida em quase 30%.
O grupo, do Centro de Pesquisa do Cancro de Seattle, crê que o medicamento parece reproduzir no organismo os efeitos da fome, que podem aumentar ou diminuir a vida de qualquer animal.
A mianserina inibe os efeitos da fome no cérebro. Os cientistas ainda não compreenderam porque razão a ingestão mínima de calorias pode aumentar a longevidade.
Por razões ainda não totalmente compreendidas, deixar um organismo vivendo apenas da mínima quantidade de calorias necessárias para sua sobrevivência aumenta a longevidade.
A cientista Linda Buck afirmou à BBC que a sensação de fome «perceptível, mas não real» é provavelmente causada pelo equilíbrio de duas substâncias químicas no cérebro, que ajudam a decidir se existe alimento suficiente para a reprodução dos nematódeos.
Os pesquisadores estão confiantes de que o estudo possa levar à descoberta de genes humanos que tenham o mesmo efeito.
«Poderá ser possível identificar novos genes que actuem no processo de Envelhecimento + , além de que poderemos encontrar medicamentos mais adequados a mamíferos», acrescentou Buck.
SOL com agências