A primeira medicação que implica a toma de um único comprimido para tratar o VIH/sida foi aprovado pela autoridades europeias, noticia hoje a BBC. Segundo os especialistas, esta aprovação representa uma revolução no tratamento da doença, apesar de não se tratar da cura. Recorde-se que, há dez anos atrás, eram necessários cerca de 30 comprimidos por dia para controlar o vírus. Actualmente a medicação implica a toma de alguns comprimidos.
O novo comprimido combina três substâncias actualmente utilizadas (efavirenz, tenofovir e emtricitabine) e resulta da colaboração de três farmacêuticas rivais: Gilead + Sciences, Bristol-Myers Squibb + e Merck + .
Segundo a BBC, o comprimido único foi licenciado nos Estados Unidos, no ano passado, e já é administrado a metade dos novos pacientes diagnosticados com a doença. A aprovação na Europa significa que esta medicação estará brevemente disponível na Alemanha, Áustria e Reino Unido.
«Isto é um grande avanço para os pacientes. Quase que normaliza o VIH. Eles podem tomar o comprimido à noite, antes de se irem deitar, não tomando a doença conta de toda a vida deles», disse à BBC Simon Portsmouth, consultor para o VIH.
O especialista refere que já são conhecidos os efeitos secundários dos componentes do comprimido (algumas tonturas, perturbações do sono...), mas que geralmente são bem tolerados. Para saber mais, consulte o site da BBC.
Fonte: Sapo Saúde
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