
A companhia belga também requereu a aprovação do fármaco, por parte da FDA, para tratar adultos com dor neuropática diabética, na formulação de comprimidos, tendo também apresentado pedido semelhante à EMEA este ano.O pedido de registo da lacosamida para a epilepsia foi baseado nos dados de três ensaios clínicos com um total aproximado de 1 300 adultos com ataques parciais não controlado, apesar de tomarem um a três fármacos antiepiléticos. Nestes estudos, foi observada uma taxa de resposta elevada e redução na frequência média dos ataques, em comparação com o placebo.
Nos ensaios clínicos controlados por placebo, com mais de 800 pessoas com dor neuropática diabética, com a lacosamida foi observada uma redução significativa e sustentada dos valores da dor.
A lacosamida tem um modo de actuação novo e dual: aumenta selectivamente a diminuição da inactivação dos canais de sódio e interage com o alvo relevante de neuroplasticidade – a proteína-2 mediadora da resposta à colapsina (CRMP-2).
O fármaco competirá directamente com o Lyrica (pregabalina), da Pfizer, e o Cymbalta (duloxetina), da Eli Lilly, dois dos fármacos mais vendidos de ambas as companhias farmacêuticas norte-americanas.
Fonte: Farmácia