
Confidencialidade
O armazenamento de dados clínicos sobre o cidadão é um aspecto que levanta questões sobre confidencialidade, sendo que, por esse motivo, cabe ao paciente decidir que informação irá ser guardada no cartão e de que forma. O acesso aos dados do documento só pode ser obtido depois de introduzido código PIN, ou, em situações extremas, por via do profissional de saúde através do seu próprio cartão. «Cada paciente decide por si se a informação deve ser guardada e que dados devem ser incluídos no cartão. Cada indivíduo tem o controlo sobre essa informação sensível», referiu Ulla Schmidt. Prescrição electrónica
O armazenamento de dados clínicos sobre o cidadão é um aspecto que levanta questões sobre confidencialidade, sendo que, por esse motivo, cabe ao paciente decidir que informação irá ser guardada no cartão e de que forma. O acesso aos dados do documento só pode ser obtido depois de introduzido código PIN, ou, em situações extremas, por via do profissional de saúde através do seu próprio cartão. «Cada paciente decide por si se a informação deve ser guardada e que dados devem ser incluídos no cartão. Cada indivíduo tem o controlo sobre essa informação sensível», referiu Ulla Schmidt. Prescrição electrónica
Estima-se que sejam emitidas todos os anos, na Alemanha, 700 milhões de prescrições clínicas, sendo que actualmente já muitos profissionais de saúde recorrem ao PC para a emissão, mas o processo continua a envolver a necessidade de impressão e entrega ao paciente. Na altura da apresentação da prescrição ao farmacêutico esta é uma vez mais registada por via electrónica para cobrança, num processo que consome tempo e dinheiro. A prescrição electrónica e as possibilidades associadas à comunicação por essa via asseguram maior eficiência, uma vez que futuramente todo o processo, desde a altura do pedido até à cobrança, estará acessível por essa forma. O farmacêutico passará a consultar a prescrição através do cartão de saúde electrónico, confere por essa via possíveis riscos para a saúde e, se nada em contrário, entrega ao paciente o fármaco, apagando depois a informação do cartão de saúde electrónico. Está ainda prevista a possibilidade de o medicamente ser levantado por uma terceira pessoa, sendo que nesse caso a prescrição passará a envolver o e-mail como forma de materializar o pedido.
Válido na Europa
O documento vai conter ainda o cartão de saúde europeu, tornando assim possível ao paciente receber tratamento em qualquer Estado-membro da União Europeia + , estando acessível os respectivos dados clínicos. Entre as diversas funções encontra-se o «passe de emergência», que já existe actualmente em formato papel, e que contém registo sobre Alergia + s, doenças básicas ou riscos da pessoa segurada, como intolerância à Penicilina + . Esta funcionalidade vem reduzir o risco de efeitos indesejados. No futuro, prevê-se ainda que a pessoa segurada possa incluir no cartão o contacto de pessoas próximas, como forma de estes serem alertados em caso de emergência. «Quem viaja com regularidade vai ficar certamente satisfeito, uma vez que a inclusão do cartão de saúde europeu vai permitir ao segurado beneficiar de tratamento medido sem burocracias em outros países», disse Ulla Schmidt.
Edgar Macedo
Fonte: IGOV