
Francisco George afirmou, em declarações à TSF, que a possibilidade de se fumar em casinos e bingos será objecto de discussão na primeira reunião do Grupo Técnico Consultivo, que terá lugar na próxima segunda-feira. Esta posição contrasta, porém, com um parecer, emitido pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) e assinado por George, que considera que os casinos e salas de jogo, "sendo locais fechados, não podem deixar de se incluir no âmbito da aplicação a lei", além de estarem abrangidos na lei por "serem locais de trabalho".
Solicitado pelo sindicato dos trabalhadores do sector, o documento da DGS acrescenta que, consideradas individualmente, as diversas áreas de um casino (bares, restaurante, salas de espectáculo e de jogo) são zonas onde é "proibido fumar por determinação expressa" da nova lei.
Depois de ter sido fotografado pelo DN a fumar uma cigarrilha, às 2.30 horas do dia 1, António Nunes, inspector-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica + (ASAE + ), declarou que a nova lei não proíbe especificamente que se fume nesse locais. Essa é também a posição de Mário Assis Ferreira, presidente da sociedade Estoril Sol, que evoca lei do jogo para defender a não aplicação da legislação do tabaco àqueles espaços.
A atitude de António Nunes já foi classificada pelo líder da Confederação Portuguesa para a Prevenção do Tabagismo + , Luís Rebelo, de "exemplo lamentável".
Fonte: JN