A Escola de Ciências da Saúde do pólo de Braga da Universidade do Minho (UM) abriu um Laboratório de Aptidões Clínicas, para formar os seus estudantes, treinando-os na recolha de histórias clínicas.
O projecto, que foi hoje apresentado publicamente, pelo director do curso, Nuno Sousa, permite que os alunos contactem com "doentes estandardizados", actores treinados para simular determinada patologia.
O responsável salientou que o objectivo do Laboratório é o de melhorar a comunicação dos médicos com os pacientes.
A iniciativa, inédita em escolas congéneres em Portugal, foi lançada em parceria com uma instituição médica dos Estados Unidos da América, o National Board of the Medical Examiner.
Nuno Sousa adiantou que o Laboratório de Aptidões Clínicas permite, ainda, o treino do exame físico de diagnóstico, que é considerado "o primeiro passo para uma nova forma de avaliação das competências clínicas".
O Laboratório, que está aberto todos os dias em horário pós-laboral, destina-se, quer aos alunos do Curso, quer, numa segunda fase, a médicos no activo, especialmente aos que se encontram em regime de internato nos hospitais ou centros de saúde.
Distribuindo-se por dois pisos do edifício da Escola, inaugurado a 8 de Outubro de 2007, a nova Biblioteca "constitui-se como um equipamento fundamental no apoio às actividades de ensino-aprendizagem e de investigação aqui desenvolvidas, estando ao serviço não só de toda a comunidade universitária mas também do público em geral".
Durante a apresentação do Laboratório de Aptidões Clínicas foi, também, divulgado o nascimento da associação "Alumni Medicina", o núcleo de antigos estudantes do curso na UM.
Segundo os promotores, o organismo nasceu da "necessidade de manter e reforçar os laços com a escola de Ciências da Saúde".
A Alumni Medicina prossegue como objectivo o desenvolvimento de programas de apoio à excelência na formação médica graduada e pós-graduada.
Fonte: RTP/Agência Lusa