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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

REGIÃO SATISFEITA COM A TRIAGEM DE MANCHESTER

O sistema foi introduzido no serviço de urgência do HCF em Julho de 2005




A morte de duas mulheres nas Urgências + de hospitais em Portugal continental veio relançar de novo a questão sobre o funcionamento do Sistema de Triagem de Manchester + (STM) nas urgências hospitalares.




O sistema, que foi oficialmente implementado no Serviço de Urgência + do Hospital Central do Funchal + a 18 de Julho de 2005, tem tido, na Região, um balanço "bastante satisfatório". A triagem de Manchester oferece uma escala de cinco cores (vermelho, laranja, amarelo, verde e azul) que traduzem, respectivamente, situações emergentes, muito urgentes, urgentes, pouco urgentes e não urgentes.




Filomeno Gomes, presidente do Conselho de Administração do Serviço Regional de Saúde + (SRS), afirma que, nestes dois anos e meio de funcionamento, "não foram encontrados motivos que levem à introdução de alterações ao sistema implementado".




O mesmo não se pode dizer do Hospital de Aveiro que, nos últimos dias, alterou a triagem de doentes na urgência com o reforço de clínicos gerais. As alterações desta unidade hospitalar prevêem que os doentes referenciados com a cor amarela na primeira triagem que é feita pelos enfermeiros (urgência intermédia) passam a ser vistos por um clínico geral antes de serem encaminhados para os especialistas, se for caso disso.




Taxa de erro inferior a 20%




Segundo noticiou recentemente o Jornal de Notícias, um estudo desenvolvido pelo director da Unidade de Cuidados Intensivos + do Hospital Amadora-Sintra + , Paulo Freitas, conclui que a triagem de Manchester "nunca impedirá a morte de ninguém" e que é um instrumento "muito poderoso de previsão de morte e de doença grave".




O estudo avaliou cerca de 600 mil episódios de urgência e garante que a percentagem de erro em Portugal é inferior a 20%, taxa prevista em Inglaterra, país de onde o sistema é originário.


Fonte: DN