Até ao Verão deverá estar concluído o estudo geológico aos terrenos onde vai nascer o novo hospital do Funchal, garantiu ao JM, o Secretário regional do Equipamento Social + . O prazo de candidaturas para este concurso terminou, ontem. Nesta fase será escolhida a empresa que fará as sondagens. O objectivo é, até ao final do ano, dotar o projecto do maior número de elementos para que possa ser aberto o concurso para a obra
Aos poucos e poucos o “sonho” do novo hospital do Funchal vai-se tornando mais real à medida que vão sendo ultrapassadas as fases normais que antecedem a construção de uma estrutura deste tipo.
Um dos procedimentos importantes é a sondagem dos terrenos onde a obra vai nascer, neste caso, em Santa Rita (São Martinho), para que não hajam surpresas aquando a construção da infra-estrutura.
O prazo de candidaturas do concurso para o estudo geológico dos terrenos terminou, ontem, cabendo agora à Secretaria Regional do Equipamento Social proceder à escolha da empresa que vai ficar encarregue de fazer as respectivas sondagens.
Em declarações prestadas ao Jornal da Madeira, o secretário regional do Equipamento Social explicou a importância destes estudos para que os arquitectos e engenheiros possam conhecer melhor os terrenos e ver que tipo de fundações é que vão necessitar de fazer.
De acordo com Santos Costa, as sondagens consistem na realização de diversos furos nos terrenos, de acordo com um plano pré-estabelecido. Os furos vão até uma certa profundidade que está prevista ao nível das fundações do hospital de forma a se apurar o tipo de terrenos que existem.
Este trabalho terá que ser feito até ao Verão. O objectivo é que até ao final do ano o projecto esteja dotado de muitos mais elementos para que possa ser aberto o concurso para a obra que deverá arrancar em 2009.
A propósito referiu que, normalmente, quando se tratam de obras de uma importância mais significativa são realizadas estas sondagens. “Tem a ver, sobretudo, com a importância, dimensão e tipo de obra a realizar e, sempre, que é possível procuramos fazer sondagens ou pelo menos o reconhecimento geológico do terreno”, afirmou.
Contactado pelo JM, o engenheiro João Baptista, investigador da Universidade de Aveiro + nesta área mostrou-se satisfeito com o facto de, nesta obra e à semelhança de outras, o Governo Regional + ter avançado com estudos geo-técnicos.
De acordo com o especialista, quanto melhor for o conhecimento do terreno, melhor será a caracterização e os dados disponíveis para o projectista, arquitecto, engenheiro de estruturas e demais responsáveis da equipa multidisciplinar que integram o projecto.
Evitam-se, desta forma, menos erros e surpresas desagradáveis durante a execução dos trabalhos, evitam-se trabalhos a mais o que não encarece a obra e torna mais célere o cumprimento dos prazos porque há um conhecimento do subsolo.
Fonte: JM