As reformas da UE no sector das frutas e dos produtos hortícolas, em 2007, ultrapassam a dimensão económica.
Só em dois países da UE – a Grécia e a Itália – são consumidas as doses de fruta e de produtos hortícolas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde + para uma Alimentação saudável + . A UE cumpriu a sua parte, procurando encorajar o resto dos cidadãos europeus a atingir a meta da OMS + , ou seja, o consumo diário da dose recomendada de 400 gramas, através de um programa de reforma, que foi adoptado em Setembro e se destina a melhorar a produção e a comercialização das frutas e dos produtos hortícolas. Uma parte do programa financia as acções concebidas para promover o consumo destes produtos alimentares, especialmente entre os jovens e as crianças em idade escolar. Uma outra vertente apoia a expansão dos alimentos biológicos, cultivados sem aditivos artificiais ou químicos.
O pacote de reformas, que entra em vigor em 2008, visa apoiar os agricultores, cada vez mais «esmagados» pelas grandes cadeias de supermercados, que dominam o sector alimentar retalhista. O financiamento da UE incentivará os agricultores a aderir a grupos de produtores, ou a criá‑los, a fim de melhor poderem negociar os preços com essas cadeias de supermercados, responsáveis por 70%-90% das vendas de produtos alimentares na zona norte da União e cujas quotas de mercado estão a aumentar rapidamente noutras zonas.
O novo regime aplicável às frutas e aos produtos hortícolas é a última de uma série de reformas concebidas para incrementar a competitividade da agricultura da UE, melhorando simultaneamente a sua qualidade e comercialização. Desde 2003, vários outros sectores têm vindo a ser objecto de reformas.
Fonte: Comissão Europeia em Portugal