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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

URGÊNCIAS REGISTAM 451 ATENDIMENTOS

As 24 horas correspondentes à passagem de ano, originaram uma grande afluência de pessoas às Urgências do Hospital do Funchal. O director destes serviços confirma a entrada de 451 doentes, sendo 99 na área pediátrica e 352 adultos. Grande parte deste número corresponde a estados gripais e infecções respiratórias. Para além disto, João Tranquada adianta que não há confirmação num suposto caso de Meningite + na morte de uma turista a bordo de um transatlântico.

As entradas nas Urgências do Hospital Central do Funchal + “dispararam” entre o dia 31 de Dezembro e 1 de Janeiro em relação aos dias normais do ano.O responsável do serviço de Urgências, Dr. João Manuel Tranquada, confirma ao JM a entrada de 451 doentes entre as 9 horas do dia 31 e as 9 horas do dia seguinte. Adianta que 99 das entradas referem-se à área de pediatria e 352 ao sector de adultos. João Tranquada sublinha que 70 por cento das Urgências + naquele período relativas a adultos têm a ver com síndromes gripais e infecções respiratórias e gastro-diarreias nas pessoas idosas. A restante percentagem corresponde aos serviços da área pediátrica e cirúrgica, ou seja enfartes, traumatismos, dores abdominais, de entre outras doenças, onde se incluem os Acidentes de viação + , quedas e agressões.As estatísticas estão em correspondência com esta altura do ano em que existem muita movimentação de pessoas e convívios. A normalidade das entradas nas Urgências nos restantes meses do ano rondam geralmente as 350 a 400 atendimentos no Hospital Central do Funchal.Relativamente a casos graves, o responsável das Urgências considerou normal em relação aos dias normais do ano — a não ser um dia com grande afluência.

Caso de “meningite” não confirmado

João Tranquada aproveitou a ocasião para esclarecer uma notícia veículada por um órgão de comunicação social sobre um caso classificado de “meningite”, no caso de uma cidadã estrangeira que faleceu a bordo de um navio de cruzeiro. “Não está confirmado e a causa de morte é desconhecida”, explicou o director das Urgências do Hospital Central do Funchal, adiantando que o corpo foi removido para autópsia para esclarecimento das causas de morte, afastando a hipótese de tratar-se de um caso de “meningite”.
Fonte: JM