A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed + ) está a equacionar a comparticipação das Vacinas + contra o rotavírus.
Segundo uma informação veiculada recentemente pelo DN, as estimativas apontam para que todos os anos, em Portugal, mais de 60 mil crianças têm uma Gastroenterite + na sequência de uma infecção por rotavírus. O vírus, que tem como sintomas principais vómitos, diarreia, febre e dores abdominais, é altamente contagioso e resistente, e, até à data, as vacinas surgem como a única forma eficaz de evitar a infecção.
Actualmente estão já disponíveis em Portugal duas vacinas que previnem o desenvolvimento do rotavírus. Embora um dos fabricantes aconselhe a administração de duas doses e o outro recomende três doses, o custo total de ambos os produtos ronda os 170 euros.
Amélia Cavaco, directora do Serviço de Pediatria + do Hospital Central do Funchal + , afirma que desde que as vacinas começaram a ser comercializadas, os médicos da Região começaram a prescrevê-las. Porém, admite que o custo desta medicação é proibitivo para muitas famílias, até porque existem outras vacinas que também não têm comparticipação e que previvem doenças mais graves. As famílias têm de optar, explica.
É por isso que a médica pediatra vê com bons olhos a possibilidade da vacina ser comparticipada, até porque, mais do que prevenir as grastroenterites, o recurso a esta medicação diminui em muito a morbilidade, principalmente nos lactentes.
Ao Hospital Central do Funchal chegam sempre, todos os anos, dezenas de crianças infectadas por rotavírus. Amélia Cavaco explica que é nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro que se faz o maior número de diagnósticos.
Fonte: DN