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sábado, 16 de fevereiro de 2008

CANCRO DO ESTÔMAGO: SINTOMAS DE ALERTA

O Cancro do estômago + pode ser difícil de detectar precocemente. Geralmente, não há sintomas nos estadios iniciais e, em muitos casos, antes de ser detectado, o tumor já está metastizado. Quando há sintomas, geralmente são vagos, ou seja, não específicos, e a pessoa ignora-os.



O cancro do estômago pode provocar os seguintes sintomas:



Indigestão ou sensação de ardor (azia);

Desconforto ou dor no abdómen;

Náuseas e vómitos;

Diarreia ou Obstipação + + ;

Dilatação do estômago, após as refeições;

Perda de apetite;

Fraqueza e Cansaço + ;

Hemorragia (vómito de sangue ou sangue nas fezes).

Na maioria das vezes, estes sintomas não estão relacionados com um cancro do estômago, e podem, ainda, ser provocados por tumores benignos ou outros problemas de saúde menos graves, como um vírus no estômago ou uma úlcera. Só o médico poderá confirmar. Qualquer pessoa com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes, deve consultar o médico, regra geral um gastrenterologista, para diagnosticar e tratar o problema, tão cedo quanto possível.



CANCRO DO ESTÔMAGO: FORMAS DE DIAGNÓSTICO


Se apresentar quaisquer sinais ou sintomas de cancro do estômago, o médico deverá confirmar se são provocados por um tumor ou por qualquer outra causa. O médico irá fazer algumas perguntas relacionadas com a história clínica e familiar, bem como fazer um exame físico. Pode, ainda, pedir análises, raios-X ou outros exames.



Para detectar a causa dos sintomas, podem ser usados os seguintes testes:




Pesquisa de sangue oculto nas fezes (FOBT): por vezes, o cancro do estômago provoca hemorragias que não se conseguem ver, e sangra. Através desta pesquisa (FOBT), podem ser detectadas pequenas quantidades de sangue nas fezes. Se nesta análise for detectado sangue, serão necessários testes adicionais para encontrar a origem do sangue. Há situações benignas, como as hemorróidas, que podem provocar sangue nas fezes.


Radiografia (raios-X) com contraste do esófago e do estômago (tracto gastrointestinal superior) - trânsito esófago-gastro-duodenal: a radiografia é realizada depois da pessoa ter bebido uma solução de bário, um líquido grosso e esbranquiçado (ingestão de papa). O bário delimita o estômago, no raio-X, ajudando o médico a encontrar tumores ou outras áreas anómalas. Durante o exame, o médico pode bombear ar para o estômago, de modo a tornar mais visíveis os tumores pequenos.


Endoscopia: exame do estômago e do esófago, usando um tubo fino e iluminado, chamado de gastroscópio, que é inserido através da boca, seguindo pelo esófago até ao estômago. A garganta da pessoa é pulverizada com um anestésico local, para reduzir o desconforto e os vómitos. Podem, ainda, ser administrados medicamentos relaxantes. Através do gastroscópio, o médico pode ver directamente para dentro do estômago. Se encontra uma área anormal, pode remover algum tecido, através do gastroscópio. Depois, um patologista examina o tecido, ao microscópio, para verificar se existem células cancerígenas. A este procedimento - remoção de tecido e exame ao microscópio - chama-se biópsia. A biópsia é o único método seguro para saber se há células cancerígenas.


Uma pessoa que precise de fazer uma biópsia, pode querer colocar algumas questões ao médico:



Quanto tempo demora a fazer a biópsia? Estarei acordado? Vai doer?


Quando saberei os resultados?


Se eu tiver um cancro, quem falará comigo acerca do tratamento? Quando?

Fonte: Infocancro