A empresa de equipamentos Medtronic esclareceu hoje que retirou do mercado apenas um tipo de eléctrodos dos seus desfibrilhadores, garantindo que não há qualquer problema com os aparelhos de desfibrilhação propriamente ditos.
Em causa estão os eléctrodos de desfibrilhação Sprint Fidelis da Medtronic, que são uma espécie de cabos que ligam o coração ao desfibrilhador, um aparelho para corrigir arritmias.
«Os desfibrilhadores da Medtronic não têm qualquer problema e podem ser usados com outros eléctrodos», explicou à agência Lusa fonte oficial da empresa.
Esta empresa de equipamentos médicos decidiu retirar do mercado mundial os eléctrodos de desfibrilhadores Sprint Fidelis, também comercializados em Portugal, por terem alguma relação com cinco casos de pacientes que morreram.
Fonte oficial da empresa em Portugal precisou ainda à Lusa que estes eléctrodos estão a registar «uma performance ligeiramente inferior» à do outro tipo de eléctrodos de desfibrilhadores que são comercializados pela mesma marca, uma vez que são sujeitos a mais fracturas por serem mais finos.
Num comunicado enviado à agência Lusa pelo escritório português da Medtronic, a empresa recomenda que não sejam feitos novos implantes com estes eléctrodos de desfibrilhação, mas também não aconselha os pacientes que os usam a retirá-los, uma vez que o risco de remoção ou inserção de outro dispositivo poderia ser maior.
«A Medtronic não aconselha aos doentes a substituição profilática dos eléctrodos Sprint Fidelis, pois os riscos de remoção ou inserção de outro eléctrodo são muito superiores ao risco mínimo para o doente que constitui a fractura do eléctrodo», refere o comunicado.
A empresa recomenda a todos os doentes que julguem ter um eléctrodo Sprint Fidelis que consultem os seus médicos, mas sublinha não haver qualquer problema com os doentes que têm um pacemaker da marca.
A empresa diz que foram implantados em todo o mundo cerca de 268 mil eléctrodos deste género e que em Portugal foram comercializados mais de 500.
«O Infarmed + , em conjunto com a empresa responsável, está a efectuar todas as diligências necessárias com vista, quer à correcta informação dos profissionais de saúde que implantaram ou acompanham os doentes implantados, quer à operacionalização das medidas correctivas», refere, em resposta à Lusa, a autoridade nacional do medicamento, que recomenda os portadores de um desfibrilhador implantável a esclarecem as dúvidas junto do seu médico assistente.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Em causa estão os eléctrodos de desfibrilhação Sprint Fidelis da Medtronic, que são uma espécie de cabos que ligam o coração ao desfibrilhador, um aparelho para corrigir arritmias.
«Os desfibrilhadores da Medtronic não têm qualquer problema e podem ser usados com outros eléctrodos», explicou à agência Lusa fonte oficial da empresa.
Esta empresa de equipamentos médicos decidiu retirar do mercado mundial os eléctrodos de desfibrilhadores Sprint Fidelis, também comercializados em Portugal, por terem alguma relação com cinco casos de pacientes que morreram.
Fonte oficial da empresa em Portugal precisou ainda à Lusa que estes eléctrodos estão a registar «uma performance ligeiramente inferior» à do outro tipo de eléctrodos de desfibrilhadores que são comercializados pela mesma marca, uma vez que são sujeitos a mais fracturas por serem mais finos.
Num comunicado enviado à agência Lusa pelo escritório português da Medtronic, a empresa recomenda que não sejam feitos novos implantes com estes eléctrodos de desfibrilhação, mas também não aconselha os pacientes que os usam a retirá-los, uma vez que o risco de remoção ou inserção de outro dispositivo poderia ser maior.
«A Medtronic não aconselha aos doentes a substituição profilática dos eléctrodos Sprint Fidelis, pois os riscos de remoção ou inserção de outro eléctrodo são muito superiores ao risco mínimo para o doente que constitui a fractura do eléctrodo», refere o comunicado.
A empresa recomenda a todos os doentes que julguem ter um eléctrodo Sprint Fidelis que consultem os seus médicos, mas sublinha não haver qualquer problema com os doentes que têm um pacemaker da marca.
A empresa diz que foram implantados em todo o mundo cerca de 268 mil eléctrodos deste género e que em Portugal foram comercializados mais de 500.
«O Infarmed + , em conjunto com a empresa responsável, está a efectuar todas as diligências necessárias com vista, quer à correcta informação dos profissionais de saúde que implantaram ou acompanham os doentes implantados, quer à operacionalização das medidas correctivas», refere, em resposta à Lusa, a autoridade nacional do medicamento, que recomenda os portadores de um desfibrilhador implantável a esclarecem as dúvidas junto do seu médico assistente.
Fonte: Diário Digital / Lusa