Foi aprovado o novo Plano Nacional de Luta contra a Dor (PNLCD), que aguarda agora a análise na especialidade pelo Ministério da Saúde + . A aprovação do documento surge na Semana Europeia de Luta contra a Dor, que se comemora até sábado, e pretende corrigir as falhas encontradas na aplicação do actual PNLCD, em vigor desde 2001.
O novo programa prevê que, nos serviços de saúde mais pequenos, as consultas de dor passem a funcionar apenas com um médico especialista. Será criada também "uma rede de diferenciação em dor, para acabar com a falta de articulação entre as várias unidades", explicou à Lusa o relator do novo PNLCD, José Castro Lopes.Com o novo PNLCD torna-se obrigatória a acreditação das unidades de dor. A aposta na qualidade junta-se a uma gestão das unidades, que "passam a ter um centro de custos independente, com orçamento próprio", revelou Castro Lopes.
O director do Serviço de Cuidados de Saúde da Direcção-Geral de Saúde, Alexandre Diniz, esclareceu que "já existiam alguns profissionais a trabalhar na área [da dor], mas não havia qualquer plano organizado, estruturado" para classificar o funcionamento das unidades de tratamento da dor.
José Castro Lopes afirmou que o plano em vigor não é aplicável por ser "totalmente irrealista". "Neste momento, das 53 unidades de dor crónica, apenas 22 preenchem os requisitos", disse o responsável, acrescentando que seriam necessários 300 profissionais com formação na área (o triplo dos existentes) para cumprir os critérios exigidos pelo documento actual.Segundo um estudo em curso na Universidade do Porto, mais de um milhão e meio de portugueses sofre de dor crónica moderada ou forte.
Fonte: Jornal de notícias
O novo programa prevê que, nos serviços de saúde mais pequenos, as consultas de dor passem a funcionar apenas com um médico especialista. Será criada também "uma rede de diferenciação em dor, para acabar com a falta de articulação entre as várias unidades", explicou à Lusa o relator do novo PNLCD, José Castro Lopes.Com o novo PNLCD torna-se obrigatória a acreditação das unidades de dor. A aposta na qualidade junta-se a uma gestão das unidades, que "passam a ter um centro de custos independente, com orçamento próprio", revelou Castro Lopes.
O director do Serviço de Cuidados de Saúde da Direcção-Geral de Saúde, Alexandre Diniz, esclareceu que "já existiam alguns profissionais a trabalhar na área [da dor], mas não havia qualquer plano organizado, estruturado" para classificar o funcionamento das unidades de tratamento da dor.
José Castro Lopes afirmou que o plano em vigor não é aplicável por ser "totalmente irrealista". "Neste momento, das 53 unidades de dor crónica, apenas 22 preenchem os requisitos", disse o responsável, acrescentando que seriam necessários 300 profissionais com formação na área (o triplo dos existentes) para cumprir os critérios exigidos pelo documento actual.Segundo um estudo em curso na Universidade do Porto, mais de um milhão e meio de portugueses sofre de dor crónica moderada ou forte.
Fonte: Jornal de notícias