Portugal tornou-se hoje o 16º país a aplicar nacionalmente uma aliança entre instituições de saúde e ambiente empenhadas em combater as doenças respiratórias crónicas, que matam mundialmente 38 pessoas a cada cinco minutos.
Em 2006, a Organização Mundial de Saúde + (OMS + ) lançou a «Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases» (Aliança Global contra as Doenças Respiratórias Crónicas, GARD na sigla em inglês), um acordo já assinado por 71 organizações governamentais e não-governamentais.
O objectivo é o de conciliar a multiplicidade das suas competências na obtenção de melhores métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento de patologias como a Asma + , a doença pulmonar crónica obstrutiva ou a Rinite + alérgica, que atingem hoje cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo.
Depois de o Brasil ter iniciado a aplicação do compromisso a nível nacional, no ano passado, foi hoje apresentada, em Cascais, a GARD Portugal, que reúne, até ao momento, dezoito entidades das áreas da saúde e do ambiente empenhadas em trabalhar em conjunto para melhorar a qualidade de vida dos três milhões de portugueses que sofrem de sensibilidade alergénica e reduzir o número anual de vítimas mortais das doenças respiratórias crónicas (12.461 em 2004).
«Não se trata propriamente de uma revolução, porque já temos os instrumentos necessários a esta luta, mas é preciso coordenação entre profissionais da saúde, pacientes, governos, farmácias e cientistas», explicou à Lusa o coordenador mundial do GARD, Jean Bousquet, presente na cerimónia.
«Estamos a dizer às pessoas que estas doenças são muito importantes, que podem estar doentes mas que temos os instrumentos para tratá-las», acrescentou o responsável, apontando a tradução do livro da GARD internacional para português ou a partilha do Programa Nacional de Controlo de Asma com países menos desenvolvidos como possíveis acções a desenvolver em Portugal.
Para Jean Bousquet, é também imperativo aumentar as campanhas anti-Tabaco + entre os jovens e continuar a incentivar a publicação de leis que promovam, progressivamente, uma «mudança de mentalidades» quanto aos seus perigos.
A Sociedade Portuguesa de Pediatria + , o Instituto Ricardo Jorge, a Associação Portuguesa de Asmáticos, a Universidade de Aveiro + , a Associação Nacional de Farmácias + , a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica + e a Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral + são alguns dos parceiros da GARD Portugal, cuja primeira assembleia geral decorrerá a 7 de Dezembro.
Na altura, será discutida a criação do secretariado que irá apoiar as iniciativas decorrentes da aliança e será financiado a partir de contribuições voluntárias dos seus participantes.
A Organização Mundial de Saúde estima que as doenças respiratórias crónicas motivem anualmente a morte de quatro milhões de pessoas, o que representa sete por cento dos óbitos registados em todo o mundo.
Em Portugal, os últimos dados disponibilizados pelo Observatório Nacional das Doenças Respiratórias + apontam para um aumento de 27,9 por cento da mortalidade por patologias do género (com excepção do cancro do pulmão) entre 1990 e 2003, devido sobretudo ao tabaco e ao Envelhecimento + da população.
Em 2004, as doenças respiratórias foram a terceira causa de morte em Portugal ao serem responsáveis por 12,7 por cento dos óbitos ocorridos em território nacional, um número que ascende a 15,9 por cento quando incluídas as mortes por cancro do pulmão.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Em 2006, a Organização Mundial de Saúde + (OMS + ) lançou a «Global Alliance Against Chronic Respiratory Diseases» (Aliança Global contra as Doenças Respiratórias Crónicas, GARD na sigla em inglês), um acordo já assinado por 71 organizações governamentais e não-governamentais.
O objectivo é o de conciliar a multiplicidade das suas competências na obtenção de melhores métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento de patologias como a Asma + , a doença pulmonar crónica obstrutiva ou a Rinite + alérgica, que atingem hoje cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo.
Depois de o Brasil ter iniciado a aplicação do compromisso a nível nacional, no ano passado, foi hoje apresentada, em Cascais, a GARD Portugal, que reúne, até ao momento, dezoito entidades das áreas da saúde e do ambiente empenhadas em trabalhar em conjunto para melhorar a qualidade de vida dos três milhões de portugueses que sofrem de sensibilidade alergénica e reduzir o número anual de vítimas mortais das doenças respiratórias crónicas (12.461 em 2004).
«Não se trata propriamente de uma revolução, porque já temos os instrumentos necessários a esta luta, mas é preciso coordenação entre profissionais da saúde, pacientes, governos, farmácias e cientistas», explicou à Lusa o coordenador mundial do GARD, Jean Bousquet, presente na cerimónia.
«Estamos a dizer às pessoas que estas doenças são muito importantes, que podem estar doentes mas que temos os instrumentos para tratá-las», acrescentou o responsável, apontando a tradução do livro da GARD internacional para português ou a partilha do Programa Nacional de Controlo de Asma com países menos desenvolvidos como possíveis acções a desenvolver em Portugal.
Para Jean Bousquet, é também imperativo aumentar as campanhas anti-Tabaco + entre os jovens e continuar a incentivar a publicação de leis que promovam, progressivamente, uma «mudança de mentalidades» quanto aos seus perigos.
A Sociedade Portuguesa de Pediatria + , o Instituto Ricardo Jorge, a Associação Portuguesa de Asmáticos, a Universidade de Aveiro + , a Associação Nacional de Farmácias + , a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica + e a Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral + são alguns dos parceiros da GARD Portugal, cuja primeira assembleia geral decorrerá a 7 de Dezembro.
Na altura, será discutida a criação do secretariado que irá apoiar as iniciativas decorrentes da aliança e será financiado a partir de contribuições voluntárias dos seus participantes.
A Organização Mundial de Saúde estima que as doenças respiratórias crónicas motivem anualmente a morte de quatro milhões de pessoas, o que representa sete por cento dos óbitos registados em todo o mundo.
Em Portugal, os últimos dados disponibilizados pelo Observatório Nacional das Doenças Respiratórias + apontam para um aumento de 27,9 por cento da mortalidade por patologias do género (com excepção do cancro do pulmão) entre 1990 e 2003, devido sobretudo ao tabaco e ao Envelhecimento + da população.
Em 2004, as doenças respiratórias foram a terceira causa de morte em Portugal ao serem responsáveis por 12,7 por cento dos óbitos ocorridos em território nacional, um número que ascende a 15,9 por cento quando incluídas as mortes por cancro do pulmão.
Fonte: Diário Digital / Lusa