A Ordem dos Médicos + (OM) alertou ontem para o perigo de acontecerem «casos fatais» caso sejam colocados no terreno helicópteros de emergência a operar sem um médico, como estará previsto pelo Ministério da Saúde.
«Irá inexoravelmente assistir-se a casos fatais», estimou o bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, sublinhando que não se podem transportar doentes graves sem acompanhamento médico.
Em causa estão os helicópteros de suporte imediato de vida (SIV) para o interior do país, cuja equipa será constituída por um técnico de emergência e por um enfermeiro.
«É um acto criminoso do INEM + e do ministro da Saúde«, comentou ainda José Manuel Silva.
Em conferência de imprensa, a Ordem dos Médicos criticou ainda as viaturas de suporte imediato de vida, que terão um tripulante de ambulância e um enfermeiro, considerando que estes elementos »não têm condições para substituir o trabalho médico«.
«É totalmente enganadora a afirmação de que populações que deixam de ter médico disponível estão salvaguardas por uma destas viaturas», afirmam os responsáveis da Ordem.
Depois desta análise, o bastonário em exercício avisou os médicos que assumam responsabilidades telefóncias em situações de emergência nos actos praticados pelas viaturas SIV de que o farão «exclusivamente por sua conta e risco e contra o parecer técnico da Ordem dos Médicos».
José Manuel Silva estranha ainda que o INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica - não tenha ainda apresentado os protocolos previstos para serem usados nas viaturas SIV, apesar de a Ordem os ter solicitado.
Esta conferência de imprensa da Ordem dos Médicos acontece a menos de um mês da segunda volta das eleições para a estrutura que representa os clínicos. Na primeira volta, o candidato Miguel Leão + ficou à frente do bastonário Pedro Nunes, que por isso decidiu suspender o seu cargo.
Fonte: Diário Digital / Lusa
«Irá inexoravelmente assistir-se a casos fatais», estimou o bastonário em exercício da Ordem dos Médicos, sublinhando que não se podem transportar doentes graves sem acompanhamento médico.
Em causa estão os helicópteros de suporte imediato de vida (SIV) para o interior do país, cuja equipa será constituída por um técnico de emergência e por um enfermeiro.
«É um acto criminoso do INEM + e do ministro da Saúde«, comentou ainda José Manuel Silva.
Em conferência de imprensa, a Ordem dos Médicos criticou ainda as viaturas de suporte imediato de vida, que terão um tripulante de ambulância e um enfermeiro, considerando que estes elementos »não têm condições para substituir o trabalho médico«.
«É totalmente enganadora a afirmação de que populações que deixam de ter médico disponível estão salvaguardas por uma destas viaturas», afirmam os responsáveis da Ordem.
Depois desta análise, o bastonário em exercício avisou os médicos que assumam responsabilidades telefóncias em situações de emergência nos actos praticados pelas viaturas SIV de que o farão «exclusivamente por sua conta e risco e contra o parecer técnico da Ordem dos Médicos».
José Manuel Silva estranha ainda que o INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica - não tenha ainda apresentado os protocolos previstos para serem usados nas viaturas SIV, apesar de a Ordem os ter solicitado.
Esta conferência de imprensa da Ordem dos Médicos acontece a menos de um mês da segunda volta das eleições para a estrutura que representa os clínicos. Na primeira volta, o candidato Miguel Leão + ficou à frente do bastonário Pedro Nunes, que por isso decidiu suspender o seu cargo.
Fonte: Diário Digital / Lusa