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O Governo recusa responsabilidades na morte de uma mulher de 85 anos no Hospital de Aveiro, ocorrida na passada terça-feira, depois de a idosa ter estado quase quatro horas à espera de atendimento na Urgência. Trata-se do caso de uma doente que deu entrada na Urgência do Hospital de Aveiro pelas 14h00 e a quem, na fase de triagem, foi atribuída a cor amarela, o que obrigava a que tivesse sido observada por um médico em uma hora. Três horas e 45 minutos depois de ter dado entrada na Urgência, e antes que fosse observada pelos médicos, a idosa acabou por falecer. A Ordem dos Médicos + (OM) já veio atribuir a responsabilidade desta morte ao Governo, nomeadamente às políticas que determinaram o encerramento de vários serviços de urgência. Em Comunicado + , a OM justifica a sua posição com aquilo que considera serem as politicas erradas do Ministério da Saúde. Considerando que muitas das Urgências + estão a funcionar para além do limite das suas capacidades para atender os doentes com qualidade, humanidade e rapidez, a Ordem defende reabertura de alguns dos serviços de urgência encerrados. Nesse sentido, a OM afirma que é "ao primeiro-ministro José Sócrates que devem ser imputadas responsabilidades."
Fonte: RTP Agência Lusa
