
Cavaco Silva disse que “seria importante que os portugueses percebessem para onde vai o país em matéria de Cuidados de saúde + ”.
Hoje, o ministro reagiu admitindo a possibilidade de existirem “problemas de comunicação”.“Há problemas de sustentabilidade no Serviço Nacional de Saúde + . As pessoas têm de reconhecer que as reformas são necessárias”, explicou o ministro. O objectivo é um serviço “unipessoal para todos os portugueses”.
Correia de Campos considerou natural que as pessoas se interroguem, frisando que “não é fácil aceitar o encerramento de SAP (Serviços de Atendimento Permanente + ) e Urgências + hospitalares”.
“Em 15 concelhos existiam pequenos hospitais de nível 1. Celebramos acordo com 12 para reconversão, que iremos contrabalançar com outras medidas”, adiantou o ministro, explicando que o acordo só não foi alcançado com dois (Anadia e Peso da Régua).
Correia de Campos desvalorizou as críticas do presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques. “Daqui a um ano o senhor presidente [da Câmara] irá, com certeza, reconhecer que a reforma da Saúde para o concelho foi a mais correcta”, referiu o governante, ressalvando a necessidade de encerrar os SAP e urgências por razões de segurança.
Fonte: Público