Jaime Pina
A alergia, entendida como uma resposta exagerada do organismo quando em contacto com determinadas substâncias, tem uma origem genética, mas é muito influenciada por factores ambientais, que o doente deve conhecer e cujo controlo constitui uma das etapas mais nobres do tratamento.
Qualquer substância que se inale pode provocar alergia num doente predisposto. Porém, os ácaros do pó da casa têm um papel preponderante, sendo os principais responsáveis pelas doenças alérgicas do aparelho respiratório: a rinite e a asma brônquica.
O que são os ácaros do pó da casa?
Os ácaros do pó doméstico são aracnídeos microscópicos que se encontram nas nossas habitações, sobretudo no quarto de dormir e na cama; o seu principal alimento são as partículas resultantes da descamação natural da pele. Embora estejam presentes durante todo o ano, é nos meses de Primavera e Outono que existem as melhores condições de temperatura e de humidade para a sua reprodução. Casas húmidas, cheias, com animais e não ventiladas são o ambiente ideal para a multiplicação dos ácaros.
O quarto de dormir
Na alergia ao pó da casa há que ter um cuidado muito particular com o quarto de dormir, evitando-se superfícies que facilitem a sua acumulação. Assim, há que evitar carpetes, tapetes com pelo, cortinas de tecidos grossos, têxteis e bonecos de pano ou de peluche. Um pavimento lavável de linóleo, mosaico ou madeira envernizada reduz muito significativamente a quantidade de ácaros.
Quanto mais objectos existirem maior a quantidade de pó; por isso deve optar-se por uma decoração minimalista retirando do quarto todos os objectos não essenciais: brinquedos, discos, livros, entre outros. A criança pode e deve ler e brincar no seu quarto mas, se possível, os livros e os brinquedos devem ser guardados noutro local. De preferência seleccionar brinquedos que possam ser lavados, tarefa que deverá ser realizada semanalmente.
Deve ainda dar-se particular atenção à ventilação diária do quarto e à aspiração regular com um aspirador de elevada eficiência (por exemplo, aspirador com filtros HEPA ou de água), não esquecendo de aspirar o colchão.
A cama
Na cama, o colchão e as almofadas devem ser de fibras artificiais (evitar as penas, a lã, a sumaúma ou a palha), e há que evitar os cobertores de lã e os lençóis de flanela (preferir o edredão sintético e os lençóis de algodão).
Deve cobrir-se o colchão e a almofada com coberturas anti-ácaros e a roupa da cama, deve ser lavada uma vez por semana a 60ºC e se possível estendida ao sol (o sol elimina os ácaros). Também os cobertores eléctricos, ao diminuírem a humidade na cama, são, a longo prazo, uma boa arma na luta contra os ácaros.
Nos últimos anos têm-se desenvolvido produtos químicos acaricidas que, quando usados com regularidade (um a dois meses) no colchão e nos tapetes, diminuem a quantidade de ácaros neles existentes.
O vestuário
O vestuário deve ser tanto quanto possível de material sintético facilmente lavável, devendo evitar-se os tecidos que acumulam pó, como por exemplo a lã e outras peles naturais.
Quando a roupa permanece muito tempo armazenada deve ser arejada e limpa antes de ser de novo utilizada: é clássico o aparecimentos de crises de rinite e de asma nos doentes que manipulam roupas guardadas de uma época para outra.
Se for alérgico aos ácaros do pó da casa evite fazê-lo ou faça-o protegido com uma máscara.
Jaime Pina
Fundação Portuguesa do Pulmão
www.fundacaoportuguesadopulmao.org
Fonte: FARMÁCIA SAÚDE
Quanto mais objectos existirem maior a quantidade de pó; por isso deve optar-se por uma decoração minimalista retirando do quarto todos os objectos não essenciais: brinquedos, discos, livros, entre outros. A criança pode e deve ler e brincar no seu quarto mas, se possível, os livros e os brinquedos devem ser guardados noutro local. De preferência seleccionar brinquedos que possam ser lavados, tarefa que deverá ser realizada semanalmente.
Deve ainda dar-se particular atenção à ventilação diária do quarto e à aspiração regular com um aspirador de elevada eficiência (por exemplo, aspirador com filtros HEPA ou de água), não esquecendo de aspirar o colchão.
A cama
Na cama, o colchão e as almofadas devem ser de fibras artificiais (evitar as penas, a lã, a sumaúma ou a palha), e há que evitar os cobertores de lã e os lençóis de flanela (preferir o edredão sintético e os lençóis de algodão).
Deve cobrir-se o colchão e a almofada com coberturas anti-ácaros e a roupa da cama, deve ser lavada uma vez por semana a 60ºC e se possível estendida ao sol (o sol elimina os ácaros). Também os cobertores eléctricos, ao diminuírem a humidade na cama, são, a longo prazo, uma boa arma na luta contra os ácaros.
Nos últimos anos têm-se desenvolvido produtos químicos acaricidas que, quando usados com regularidade (um a dois meses) no colchão e nos tapetes, diminuem a quantidade de ácaros neles existentes.
O vestuário
O vestuário deve ser tanto quanto possível de material sintético facilmente lavável, devendo evitar-se os tecidos que acumulam pó, como por exemplo a lã e outras peles naturais.
Quando a roupa permanece muito tempo armazenada deve ser arejada e limpa antes de ser de novo utilizada: é clássico o aparecimentos de crises de rinite e de asma nos doentes que manipulam roupas guardadas de uma época para outra.
Se for alérgico aos ácaros do pó da casa evite fazê-lo ou faça-o protegido com uma máscara.
Jaime Pina
Fundação Portuguesa do Pulmão
www.fundacaoportuguesadopulmao.org
Fonte: FARMÁCIA SAÚDE